Dólar abre em meio a expectativas sobre inflação nos EUA e julgamento de Bolsonaro

  • 11/09/2025
(Foto: Reprodução)
Expectativa cresce pelo voto de Cármen Lúcia no julgamento O dólar inicia a sessão desta quinta-feira (11) com investidores atentos a dados dos EUA e ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abre às 10h. As atenções dos investidores estarão divididas na sessão de hoje. Do ponto de vista econômico, novos dados sobre a inflação nos Estados Unidos serão divulgados e devem influenciar as expectativas em relação a possíveis cortes na taxa de juros. No campo político, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro — e a possibilidade de sua condenação e possíveis retaliações do governo americano — continuam no radar dos investidores. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ Nos EUA, será divulgado o índice de preços ao consumidor de agosto. Esse número ajuda a indicar se o banco central americano (Federal Reserve) pode reduzir ou manter os juros. Também será publicada a quantidade de novos pedidos de seguro-desemprego, usada para acompanhar como anda o emprego no país. ▶️ No Brasil, as atenções se voltam para mais uma fase do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. Hoje está previsto o voto de Cármen Lúcia. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair 💲Dólar a Acumulado da semana: -0,11%; Acumulado do mês: -0,28%; Acumulado do ano: -12,51%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: -0,18%; Acumulado do mês: +0,68%; Acumulado do ano: +18,38%. Julgamento de Bolsonaro A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (10) o julgamento da chamada trama golpista. Após os votos do relator, o ministro Alexandre de Moraes, e do ministro Flávio Dino, que votaram pelas condenações dos réus, hoje foi a vez do ministro Luiz Fux. Nesta quarta-feira, Fux descartou o crime de organização criminosa, votou pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos demais sete réus da acusação do crime de organização criminosa, e defendeu a nulidade da ação penal por entender que o STF não é a corte adequada para julgar o caso. "A Constituição da República delimita de forma precisa a restrita a hipótese que nos cabe atuar originariamente no processo penal. Trata-se, portanto, de competência excepcionalíssima, tal atribuição aproxima o Supremo dos juízes criminais de todo o país", afirmou Fux. O ministro ainda mencionou que a imputação do crime exige mais do que reuniões, a pluralidade de agentes e a existência de um plano delitivo. Luiz Fux foi o terceiro ministro a votar no julgamento sobre tentativa de golpe de Estado. Até o momento, o placar está 2 a 0 pela condenação de Bolsonaro e aliados. Em meio a isso, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse ontem que o governo de Donald Trump está disposto a "usar meios militares" para "proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo" em referência a uma eventual condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a porta-voz disse também que, no momento, "não há nenhuma ação adicional" contra o governo brasileiro. A Embaixada dos EUA no Brasil repostou a fala de Leavitt. Sem citar os EUA, o Itamaraty publicou uma nota condenando "o uso de sanções econômicas ou ameaças de uso da força" contra a democracia brasileira. Bolsas globais Em Wall Street, o S&P 500 e o Nasdaq atingiram recordes nesta quarta-feira, depois que dados de inflação mais mornos do que o esperado reforçaram a tendência de corte de juros. O salto nas ações da empresa de computação em nuvem Oracle também contribuiu para os ganhos. O Dow Jones Industrial Average caiu 0,48%, para 45.490,92 pontos, o S&P 500 subiu 0,31%, para 6.533,06 pontos, e o Nasdaq Composite avançou 0,03%, para 21.886,06 pontos. As bolsas europeias fecharam em sua maioria com baixa: o STOXX 600 caiu 0,01%, o DAX da Alemanha perdeu 0,39%, e o FTSE 100 do Reino Unido teve baixa de 0,19%. O CAC 40 da França, por outro lado, teve leve alta de 0,15%. Por fim, os mercados asiáticos fecharam em alta, com destaque para as bolsas da China e de Hong Kong. Os investidores reagiram positivamente aos dados de inflação, que mostraram sinais de recuperação na indústria chinesa, indicando que os esforços do governo para conter a queda de preços estão surtindo efeito. No fechamento, os principais índices asiáticos registraram ganhos: o Nikkei, do Japão, subiu 0,9%; o Hang Seng, de Hong Kong, avançou 1,01%; o índice de Xangai teve alta de 0,13%; e o CSI300, que reúne grandes empresas chinesas, subiu 0,21%. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik *Com informações da agência de notícias Reuters

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/09/11/dolar-ibovespa.ghtml


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